sexta-feira, 24 de junho de 2016

A Evolução da Arte I

Mãos em negativo, feitas há 13000 e 9500 anos, na Cova das Mãos ou Cueva de las Manos, caverna situada na Província de Santa Cruz, Argentina.

EVOLUÇÃO

  1. Arte Pré-Histórica;
  2. Arte Egípcia;
  3. Arte Grega;
  4. Arte Romana.

ASPECTOS

  • Arquitetura;
  • Escultura;
  • Pintura.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS


Pré-Histórica
Egípcia
Grega
Romana

ARQUITETURA
Utilizavam-se de abrigos naturais. Construção de monumentos de pedra colossais, que serviam de câmaras mortuárias ou templos, denominados megalíticos. Podiam ser classificados em dólmens, menires e cromlech, como a Stonehenge
Cita-se a solidez e durabilidade, o sentimento de eternidade e o aspecto enigmático. Eram construídas pirâmides, mastabas, hipogeus e esfinges. Entre os tipos de colunas, cabe citar a palmiforme, a papiriforme e a lotiforme.
Tinham o objetivo de proteger as estátuas dos deuses das ações do tempo. Havia a simetria entre a frente e os fundos, com colunas de ordem Dórica (simples e maciça) ou Jônica (detalhada e leve). Além de templos, teatros também eram construídos.
Uso do arco e da abóbada, aliviando a tensão na estrutura. As plantas das moradias eram rigorosas. Os espaços interiores dos templos eram valorizados. Foram criados os anfiteatros. O palco era uma elipse ao centro. Ao redor ficavam as arquibancadas.

ESCULTURA
Elaboração de objetos religiosos e utensílios domésticos. Os animais e a figura humana eram principais, como a retratação de Vênus. Vasos de cerâmica eram decorados por motivos geométricos e serviam de armazenamento.
Deuses e faraós passam uma impressão de serenidade e imortalidade. As noções de proporção e as medidas não são respeitadas. As esculturas procuram traduzir a grandiosidade que o ser representado significava.
Valorizava-se a simetria natural e a perfeição das formas, além do corpo nu ereto. O naturalismo e o Princípio de Policleto são elementos que valorizam o corpo. Estátuas eram feitas de mármore ou bronze. A deusa Afrodite é um exemplo.
Representação da cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços particulares. Também retratavam acontecimentos, como a Coluna de Trajano e a Coluna de Marco Aurélio. Os detalhes eram imensos.

PINTURA
As pinturas rupestres eram encontradas nas cavernas e retratavam cenas do cotidiano, como as caçadas, os animais, os homens e as mulheres. A arte é naturalista.
Entre as principais características, cabem citar a ausência de três dimensões, a ignorância da profundidade, a coloração a tinta lisa e a Lei da Frontalidade.
A pintura servia para decorar a arquitetura e objetos de cerâmica. Pessoas e cenas mitológicas eram representados, como a obra “Aquiles e Ajax jogando”.
Utilizavam o realismo e ao mesmo tempo a imaginação. Haviam quatro estilos de pintura. A maioria delas tiveram origem nas cidades de Pompeia e Herculano.
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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Relevo

Principais tipos de relevo.

O que é relevo?

    O relevo é nada mais que as formas da superfície da Terra, resultado da atuação das forças endógenas e exógenas, combinadas, sobre as rochas da crosta. A ciência que estuda o relevo é a Geomorfologia.

Agentes endógenos e exógenos

    Os agentes endógenos, ou formadores de relevo, são aqueles impulsionados pelo interior do planeta. O principal exemplo é o tectonismo, que pode provocar orogênese (formação de dobramentos) e epirogênese (formação de soerguimento ou rebaixamento).
    Já os agentes exógenos, ou modeladores de relevo, são aqueles impulsionados pelo exterior do planeta. Os principais exemplos são: a temperatura, o vento, as chuvas, os rios e oceanos, as geleiras, os microrganismos, a cobertura vegetal e até mesmo o ser humano.

Tipos de intemperismo

    As intempéries são agentes exógenas. Há três tipos de intemperismo: o físico, o químico e o biológico. Confira as características de cada um deles.

    Intemperismo físico: representa a desagregação das rochas provocada pela ação mecânica da temperatura, do ar e da água, nos estados líquido, sólido e gasoso.
    Intemperismo químico: está associado à decomposição das rochas em função de reações químicas provocada pela ação da água.
    Intemperismo biológico: representa a desagregação das rochas pela ação da decomposição de matéria orgânica por bactérias ou raízes de plantas, musgos e líquens.

Classificação do relevo brasileiro

    Destacam-se três geógrafos: Aroldo de Azevedo (1940), Aziz Ab'Saber (1960) e Jurandyr Ross (1990). Confira as principais características da classificação de cada um deles.

    A classificação do relevo proposta por Aroldo de Azevedo considerou o critério altimétrico para identificar 4 planaltos (superfícies altas) e 4 planícies (superfícies baixas) (8 unidades).
    A classificação do relevo proposta por Aziz Ab'Saber considerou os critérios altimétrico e o processo de formação para identificar 7 planaltos (superfícies altas, onde prevalece a erosão) e 3 planícies (superfícies baixas, onde prevalece a sedimentação) (10 unidades).
    A classificação atual do relevo brasileiro, proposta por Jurandyr Ross, considerou os critérios altimétrico, o processo de formação e a estrutura geológica, para identificar 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies (28 unidades).

Províncias geológicas

    No mundo todo, existem três tipos de províncias geológicas. Confira.

    Escudos cristalinos: são encontrados nas áreas de consolidação terrestre e são as províncias mais antigas do planeta. São constituídos por minerais metálicos e não metálicos. O Brasil possui 36% da superfície composta de escudos cristalinos.
    Dobramentos modernos: pode-se citar a cordilheira dos Andes, a do Himalaia, a dos Alpes e as montanhas Rochosas, com elevadas altitudes, forte instabilidade tectônica e presença de minerais metálicos e não metálicos. São as províncias mais atuais do planeta. O Brasil possui 0% da superfície composta de dobramentos modernos.
    Bacias sedimentares: são depressões do relevo preenchidas por fragmentos minerais de rochas erodidas e por sedimentos orgânicos. Em alguns casos, são ricas em petróleo. O Brasil possui 64% da superfície composta de bacias sedimentares.
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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Romantismo

A Liberdade Guiando o Povo.

ROMANTISMO EM VERSO

    Tradicionalmente, o Romantismo brasileiro é dividido em três diferentes fases, também chamadas de gerações. Essa divisão diz respeito, sobretudo, à poesia romântica, já que a prosa do período reúne características das três gerações. São elas:

    ● Primeira geração: nacionalista, indianista e religiosa. Nessa fase, ganharam destaque os escritores Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias;
    ● Segunda geração: o sofrimento, a dor existencial, a angústia e o amor sensual e idealizado foram os principais temas da literatura produzida durante a segunda fase do Romantismo. Seus principais representantes foram Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire;
    ● Terceira geração: o Condoreirismo, importante corrente literária que marcou a terceira geração da poesia romântica no Brasil, teve como principal representante o poeta Castro Alves, cujo engajamento na poesia social lhe rendeu a alcunha de “poeta dos escravos”.
ROMANTISMO EM PROSA
    A prosa romântica, igualmente influenciada pelo movimento anticolonialista e antilusitano, foi o principal instrumento de construção da cultura brasileira. Muito mais do que a poesia, o romance engajou-se no projeto nacionalista, buscando descobrir e conhecer os espaços nacionais. Da necessidade de explorar a selva, o campo e a cidade, surgiram o romance indianista e histórico, o romance regional e o romance urbano:
    ● Romance indianista e histórico: uma das principais tendências do Romantismo brasileiro, o indianismo encontrou no nativo brasileiro a sua mais autêntica expressão de nacionalidade. Ganharam destaque nessa fase autores como José de Alencar e Gonçalves Dias;
     ● Romance regional: Mais do que o romance indianista e o romance urbano, o romance regional comprometeu-se com a missão nacionalista de conhecer e retratar os quatro cantos do Brasil. Como não havia um modelo europeu no qual pudessem espelhar-se, os escritores do romance regionalista construíram seus próprios modelos, fato que contribuiu inestimavelmente para a nossa autonomia literária. Nesse período, ganharam destaque os escritores José de Alencar, Franklin Távora e Visconde de Taunay;
    ● Romance urbano: por colocar em discussão os problemas e valores vividos pelo público nas cidades e por retratar a realidade e o cotidiano da burguesia, o romance urbano alcançou imensa popularidade entre os leitores brasileiros. Dessa fase, destacaram-se os escritores Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar.
Créditos totais ao Moisés.
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Mitose e Meiose

Tipos da divisão celular.

O que é mitose?

    A mitose é uma divisão celular que gera duas células iguais entre si e iguais à célula mãe. Pode ocorrer com células haploides (n) ou diploides (2n).
    Essa divisão celular gera novas células responsáveis pelo crescimento, pela reposição de células e, em seres unicelulares, representa a reprodução assexuada.

O que é meiose?

    A meiose é uma divisão celular que gera quatro células iguais entre si mas com metade dos cromossomos da célula mãe. Pode ocorrer apenas com células diploides (2n).
    Essa divisão celular gera novas células, que são os gametas. Em plantas, são gerados esporos.

O ciclo celular



    As fases G1, S e Grepresentam a interfase. Já a fase M representa a divisão celular. O que ocorre em cada fase?

    Fase G1: a célula realiza seu metabolismo normalmente;
    Fase S: a célula realiza a replicação do DNA, a síntese de histonas e a duplicação de centríolos;
    Fase G2: a célula realiza a síntese de proteínas e de outras moléculas para a divisão;
    Fase M: a célula se divide por mitose ou meiose;

Etapas da mitose

Infográfico UOL sobre a mitose.

Etapas da meiose

Infográfico UOL sobre a meiose.
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Ácidos nucleicos

O RNA e o DNA são ácidos nucleicos.

O que são ácidos nucleicos?

    Os ácidos nucleicos são macromoléculas compostos por nucleotídeos, que são constituídas de três tipos de substâncias químicas: uma base orgânica nitrogenada, um fosfato e uma pentose.

Quais são as bases nitrogenadas?

     As cinco principais bases nitrogenadas são estas:

A e G são bases purínicas, já T, C e U são bases pirimídicas.

    Essas bases nitrogenadas formam ligações de hidrogênio entre si. A Adenina pode ligar-se com a Timina ou com a Uracila, enquanto a Guanina pode ligar-se apenas com a Citosina.
A - T
A - U
C - G

Quais são as pentoses?

    Há apenas duas pentoses que constituem os ácidos nucleicos: a ribose e a desoxirribose:

A ribose dá o nome do RNA, assim como a desoxirribose dá o nome do DNA.

Quais são os ácidos nucleicos?

    A partir dos nucleotídeos, podem-se formar dois ácidos nucleicos: o DNA e o RNA. Enquanto no DNA aparece associado a proteínas nos cromossomos no núcleo, na mitocôndria e nos cloroplastos. Já o RNA aparece dissolvido no citoplasma ou associado a proteínas formando os ribossomos, ou ainda, no núcleo, formando o nucléolo. A seguir, uma imagem para explicitar as diferenças entre ambos:

Observe as bases e a estrutura molecular.

Duplicação do DNA

    A seguir um vídeo explicando todas as etapas da replicação do DNA. Participará desse processo a enzima DNA polimerase. O processo mostra como o DNA irá se transformar em dois:


    No final, as novas moléculas de DNA serão consideradas semiconservativas, pois uma das fitas será proveniente do DNA que foi replicado e a outra, recém-fabricada.

Os tipos de RNA

    Dentre os tipos de RNA, podemos citar:

    RNA-m: leva a mensagem do DNA do núcleo para o citoplasma;
    RNA-t: transporta aminoácidos;
    RNA-r: participa da constituição dos ribossomos.

Transcrição do RNA

    A seguir um vídeo explicando todas as etapas de transcrição do RNA. Participará desse processo a enzima RNA polimerase. O processo mostra como o RNA-m é formado a partir do DNA:


    Após esta etapa, o RNA passará por um processo de tradução.

Tradução do RNA

    Esta etapa consiste em realizar a síntese de proteínas através do RNA-m. Este RNA mensageiro irá carregar consigo um trio de bases (códon) que, dependendo da combinação, significará um dos vários tipos de aminoácidos. A seguir uma tabela mostrando o que significa cada código genético que, por sua vez, é degenerado.


Porém essa identificação só poderá acontecer com a ajuda do anticódon, transportado pelo RNA-t. Por exemplo, caso o anticódon seja a CGA (arginina), o códon será a GCU (alanina). Em seguida, ocorrerá a sintetização no RNA-r, finalizando a tradução.
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Solo

A degradação dos solos prejudica as paisagens naturais.

O que é solo?

    O solo é a parte natural e integrada à paisagem que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem, produto do intemperismo e da atividade biológica sobre as rochas, transformadas em função da atuação de fatores naturais. A ciência que estuda os solos é a Pedologia.

As camadas do solo

O, A, E, B, C, R.

Principais fatores da pedogênese

    Entre os principais agentes naturais, pode-se citar estes:

    Rocha matriz: tipo da rocha;
    Clima: temperatura e umidade;
    Organismos: vegetais, animais, bactérias, algas e fungos;
    Relevo: distribuição desigual de água de acordo com a forma;
    Tempo: período de exposição.

Principais elementos da constituição de solos

    Entre os principais elementos, pode-se citar estes:

    Partículas minerais: argila, silte, areia fina, areia grossa e cascalho;
    Matéria orgânica: húmus;
    Água: retida nos poros do solo;
    Ar: ocupa os poros não preenchidos.

Principais tipos de solos

    São estes:

    Argiloso: consistência fina e impermeável;
    Arenoso: consistência grossa e permeável;
    Humoso: rico em acúmulo de matéria orgânica;
    Calcário: pobre em acúmulo de matéria orgânica.

Principais métodos de conservação dos solos

    Entre os principais métodos de conservação, pode-se citar estes:

    Curvas de nível: arar o solo e depois semeá-lo seguindo as cotas altimétricas do relevo;
    Terraceamento: fazer cortes nas superfícies íngremes para formar terraços;
    Associação de culturas: cultivar legumes entre as fileiras das plantações para favorecer o equilíbrio orgânico;
    Cultivo de árvores: impede a exposição do solo, desfavorecendo a erosão.
    
Fatores que implicam na degradação dos solos

    As ações antrópicas acabam, na maioria das vezes, prejudicando os solos. Dentre essas ações, pode-se citar estas:

    Lixiviação: lavagem dos nutrientes do solo;
    Assoreamento dos rios: retirada da vegetação nas margens dos rios, causando inundações;
    Esgotamento dos solos: práticas agrícolas incorretas;
    Erosão: causada pelo desmatamento;
    Laterização: provoca a formação de uma camada dura de hidróxido de ferro ou alumínio na superfície do solo;
    Voçorocamento: chuvas intensas em solos sem proteção vegetal podem causar o surgimento de fendas;
    Salinização: a intensa evaporação da água provoca acúmulo de sal no solo.
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