segunda-feira, 25 de abril de 2016

Introdução à Química dos compostos de carbono

Química orgânica é o segmento da disciplina responsável pelo estudo dos compostos do carbono. Estudar as características do carbono envolve conhecimento sobre tipos de ligação, classificação do elemento químico e das cadeias carbônicas.Se a Química Orgânica estuda os compostos com carbono, a Química Inorgânica estuda os demais compostos, em geral minérios.Os compostos orgânicos são, na sua maioria, formados por C,H,O e N.

Utilidade:Os compostos orgânicos existem em maior quantidade em relação aos inorgânicos.Até 2005 já eram conhecidos 18.000.000 compostos orgânicos e hoje é uma das áreas mais estudadas na indústria química, a indústria do petróleo. Foi possível fabricar plásticos, como o náilon, poliéster e etc.Como compostos naturais orgânicos podemos citar o petróleo, gás natural, carvão mineral, etc.

Plataforma Petrolífera
  
Corantes, medicamentos e garrafas de polietileno


POSTULADOS DE KULELÉ

O químico alemão Friedrich August Kulelé foi quem estudou as principais características do átomo de carbono. Explicou as propriedades em forma de teorias:

1º Teoria de Kulelé: O carbono é tetravalente

C- 4A  1s2,2s2,2p6

Como o átomo de carbono possui 4 elétrons na sua última camada, ele tem quatro valências livres e pode fazer quatro ligações covalentes, formando moléculas. Desta forma, o átomo fica estável.

Text Box:       H                         H            H                                      |                           \            /                                  H – C – H                    C  =  C                     H – C ≡ C – H          |                           /           \                                           H                        H            H                                    Metano                       Eteno                              Etino

2º Teoria de Kulelé: O carbono tem 4 valências livres

O átomo de carbono tem as quatro valências livres. A posição do heteroátomo não difere os compostos. 
Exemplo: clorofórmio (CH3Cl)


Text Box:       H                           H                    H                    Cl            |                             |                     |                      |  H – C – Cl           H –  C – H     Cl –  C – H       H – C – H          |                            |                      |                      |        H                          Cl                    H                    H
3º Teoria de Kulelé: O carbono forma cadeias carbônicas

Os átomos de carbono agrupam-se entre si, formando estruturas de carbono, ou cadeias carbônicas



Text Box:              H                       H    H                      H     H   H    H                            |                         |     |                        |      |     |      |   H – C – H         H – C – C – H         H – C – C – C – C – H                 |                        |      |                        |      |      |     |          H                      H     H                      H     H    H   H
Agora vamos mais afundo no estudo das cadeias carbônicas:

CADEIA CARBÔNICA


Átomos do elemento carbono estão presentes em todas as moléculas orgânicas.E átomos do elemento hidrogênio, na maioria das vezes.Qualquer átomo em uma molécula orgânica que não seja de carbono ou de hidrogênio é denominado heteroátomo.

Classificando uma cadeia carbônica:

1-Tipo de ligação:1 par eletrônico – ligação simples   C – C  
                             2 pares eletrônicos – ligação dupla C = C
                             3 pares eletrônicos – ligação tripla  C ≡ C

2-A quantos carbonos ele está ligado:Carbono Primário: ligado a um ou nenhum outro carbonos
                                                            Carbono Secundário: ligado a dois outros carbonos
                                                            Carbono Terciário: ligado a três outros carbonos
                                                            Carbono Quarternário: ligado a quarto outros carbonos

3-Quando é cadeia aberta,fechada ou mista e quando é homogênea ou heterogênea

As cadeias abertas são chamadas também de cadeias acíclicas ou alifáticas. Apresentam duas extremidades ou pontas de cadeia. 




As cadeias fechadas são também chamadas de cadeias cíclicas. 
Apresentam seus átomos ligados entre si formando um ciclo figura geométrica ou anel. 



As cadeias carbônicas mistas são abertas e também fechadas.



homogênea ou heterogênea classificam-se de acordo com a presença de um heteroátomo ou não entre carbonos.
homogênea – não possui heteroátomos entre carbonos.


Text Box:      |     |      |   – C – C – C –        |     |      |
heterogênea – possui heteroátomo entre carbonos.

Text Box:      |            |   – C – O – C –        |            |
As cadeias carbônicas também podem ser classificadas de acordo com a presença de radicais (ramificações) na cadeia carbônica.
normal – não possui radicais.

ramificada – possui radicais.


Text Box:      |     |      |   – C – C – C –        |     |      |         – C –              |
As cadeias carbônicas podem ser classificadas de acordo com o tipo de ligação química.
saturada – quando há na cadeia carbônica apenas ligações simples.

Text Box:      |     |         – C – C –         |     |
insaturada – quando há nas cadeias carbônicas ligações duplas ou triplas.

Text Box:               H            H                     \            /                                    C  =  C                    H – C  ≡ C – H           /           \                                         H            H

Podem ser classificadas quanto à presença de uma anel aromático ou não.
alicíclica ou não aromática – são cadeias fechadas que não possuem o anel bezênico.
Text Box:          |      |   – C – C –        |      |   – C – C –        |      |
aromática – são cadeias fechadas que possuem o anel aromático, ou anel benzênico. Possuem ressonância entre seus elétrons. Estas cadeias, em geral tem seis átomos de carbono que alternam ligações duplas e ligações simples.
            ou           ou         

As cadeias aromáticas podem ser classificadas de acordo com o número de anéis aromáticos:
mononuclear: quando possui apenas um núcleo (anel aromático)
        
polinuclear: quando possui vários anéis aromáticos.
        
Os aromáticos polinucleares podem ser classificados em:
polinucleares isolados: quando os anéis não possuem átomo de carbono em comum.

- polinuclear condensado: quando os anéis possuem átomos de carbono em comum.
 

RESUMO

Petróleo e os Hidrocarbonetos

Na química, um hidrocarboneto é um composto químico constituído por átomos de carbono e de hidrogênio unidos tetraedricamente por ligação covalente assim como todos os compostos orgânicos.
Os hidrocarbonetos naturais são compostos químicos constituídos apenas por átomos de carbono (C) e de hidrogênio (H), aos quais se podem juntar átomos de oxigênio (O), azoto ou nitrogênio (N) e enxofre (S), dando origem a diferentes compostos de outros grupos funcionais.
São conhecidos alguns milhares de hidrocarbonetos. As diferentes características físicas são uma consequência das diferentes composições moleculares.Contudo, todos os hidrocarbonetos apresentam uma propriedade comum: oxidam-se facilmente liberando calor.
Os hidrocarbonetos naturais formam-se a grandes pressões no interior da terra (abaixo de 150 km de profundidade) e são trazidos para zonas de menor pressão através de processos geológicos, onde podem formar acumulações comerciais (petróleo, gás natural, carvão etc). As moléculas de hidrocarbonetos, sobretudo as mais complexas, possuem alta estabilidade termodinâmica. Apenas o metano, que é a molécula mais simples (CH4), pode se formar em condições de pressão e temperatura mais baixas. Os demais hidrocarbonetos não são formados espontaneamente nas camadas superficiais da terra.

Nomenclatura de hidrocarbonetos

1-Subdivisões dos hidrocarbonetos

A fim de facilitar o estudo e a nomenclatura dos hidrocarbonetos, eles são divididos em subgrupos,dos quais serão mostrados agora:

Em cadeias abertas(também chamada de acíclica ou alifática) os subgrupos podem ser: Alcanos,Alcenos,Alcinos e Alcadienos. Já em cadeias fechadas e não aromática é Ciclanos e Ciclenos e em cadeias aromáticas é Aromáticos:



Nomenclatura de hidrocarbonetos de cadeia não ramificada

Os químicos elaboraram um método lógico para dar nome aos compostos orgânicos, pois é impossível decorar tantos nomes.Segundo as regras elaboradas pela União Internacional de Química Pura e Aplicada(IUPAC), o nome de um composto orgânico é pela união de três fragmentos:

PREFIXO+INFIXO+SUFIXO


OBS: Como estamos estudando Hidrocarbonetos usaremos sempre o sufixo O
        Quando uma molécula apresenta cadeia cíclica, devemos acrescentar o prefixo ciclo antes- do nome
        É necessário indicar no nome a localização da insaturação quando houver mais de uma posição possível              para ela.
EX:H2C=CH-CH2-CH3   but-1-eno
     H3C-CH=CH-CH3     but-2-eno

Nome dos principais grupos orgânicos


DICAS:1-Localize a cadeia principal
2-Se ela for saturada,comece pela extremidade que apresente insaturação mais próxima a ela e se for saturada,comece pela extremidade que tenha uma ramificação mais próxima a ela.
3-Escreva o número da localização dela
4-Siga a ordem alfabética
       5      4     3     2    1
EX:H3C-CH2-CH2-CH-CH3   2-METIL-PENTANO(4-METIL-PENTANO ESTA ERRADO)
                            l 
                           CH3
E por fim que essa postagem ta ficando muito grande

USO DOS PREFIXOS ORTO,META E PARA

Até mais.
QUE O,QUE O,QUE O RAPAZ









Grau de ionização e solubilidade de ácidos, bases e sais

    Os compostos inorgânicos sofrem ionização quando dissolvidos em água, porém nem todas as moléculas conseguem sofrer tal processo. Dependendo do grau da ionização (define a condutividade elétrica), é possível saber a força desses compostos e, consequentemente, sua solubilidade em água.


 ÁCIDOS
  
Para calcular o grau de ionização dos ácidos, basta utilizar a seguinte fórmula:


Ao realizar este cálculo com qualquer ácido, é possível determinar sua força:


Para ácidos inorgânicos oxigenados, é possível calcular através de parâmetros, sendo a única exceção o ácido carbônico (H2CO3), que é um ácido fraco.


Para ácidos inorgânicos não oxigenados, vai de acordo com a família 7A:

  • FORTES: HCl, HBr e HI;
  • MODERADO: HF;
  • FRACOS: HCN, H2S e outros.


BASES

Para indicar a solubilidade de uma base, é necessário ter conhecimento das famílias 1A e 2A:

  • SOLÚVEIS: Bases da família 1A e amônia;
  • PARCIALMENTE SOLÚVEIS: Bases da família 2A (exceto Mg(OH)2)
  • INSOLÚVEIS: Mg(OH)2 e outros.

As bases fortes são solúveis ou parcialmente solúveis. Já as bases fracas são insolúveis, exceto a amônia (NH3).


SAIS

A seguir uma tabela simplificada para determinar a solubilidade dos sais:


Muito obrigado pela leitura!
Vejo vocês em breve.

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domingo, 24 de abril de 2016

Neutralização e nomenclatura de sais

    Sais são compostos que em água se dissociam num cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH-. A atenção cabe aos ácidos e bases, substâncias que podem formá-los a partir de uma neutralização, parcial ou total.


NEUTRALIZAÇÃO TOTAL

A neutralização total ocorre quando, na equação química, há H+ e OH- na mesma quantidade, formando H2O. O restante será o sal formado. Vejamos exemplos de equações.

2HNO3+Ca(OH)2Ca(NO3)2+2H2O
H2SO4+2NaOH→Na2SO4+2H2O

Os sais foram totalmente neutralizados.


NEUTRALIZAÇÃO PARCIAL

A neutralização parcial ocorre quando, na equação química, há H+ e OH- em quantidades diferentes, formando H2O e o íon que estiver em excesso estará na fórmula do sal. Dependendo do íon, o sal será ácido (cátion) ou básico (ânion). Vejamos exemplos de equações.

HCl+Ca(OH)2Ca(OH)Cl+H2O
H2CO3+NaOH→NaHCO3+2H2O

Os sais foram parcialmente neutralizados.

FONTE: SLIDESHARE, Funções Inorgânicas: Disponível em: <http://pt.slideshare.net/estead2011/funcoes-inorganicas> Acesso em: 24 abr. 2016.
 
Então é isso! Espero MUITO que tenha gostado. Se gostou, compartilhe essa postagem com seus amigos, não tenha vergonha de espalhar o conhecimento para as pessoas! Fico por aqui.
 
Vejo você em breve. 
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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Resumo - A Moreninha

Sejam bem-vindos à uma nova postagem no Prático & Básico!
E nela iremos explorar a história de A Moreninha, publicado em 1844, por Joaquim Manuel de Macedo, em folhetins. Faz parte da 1ª geração romântica e retrata uma intriga de amor entre dois jovens da época. Sem mais delongas, aproveitem o resumo! :) 


    O narrador é observador e onisciente, em terceira pessoa. O romance tem duração de três semanas e meia. A leitura leve, o suspense presente no enredo do romance e o final feliz fizeram da obra um enorme sucesso, que teve repercussão não só na época de sua escrita, como também é lida até os dias atuais. A idealização amorosa é uma das principais características dessa prosa.
    Os personagens principais da história são Augusto e D. Carolina. O primeiro é um estudante de medicina, que se diz volúvel e inconstante em seus relacionamentos amorosos. Já a garota é A Moreninha, caracterizada como uma menina de quatorze anos, travessa, engraçada e impertinente.
    Os quatro amigos, Augusto, Fabrício, Leopoldo e Filipe são estudantes de medicina e moram juntos. Filipe faz um convite aos amigos para passar o feriado de Sant'Ana na casa de D. Ana, avó do garoto, em uma ilha. Lá, eles iriam encontrar belas moças, como a irmã de Filipe (D. Carolina), as primas D. Joaninha e D. Quinquina, as amigas Gabriela e Clementina. Sabendo da inconstância de Augusto, os amigos fazem a seguinte aposta: se o moço se apaixonasse por alguma garota da ilha, escreveria um romance da sua derrota. Caso isso não acontecesse, quem o faria seria o jovem Filipe. Além disso, Fabrício pediu ao inconstante que paquerasse sua namorada D. Joaninha, pois estava cansado de suas exigências e queria um motivo para terminar o relacionamento.
    Durante o jantar na casa de D. Ana, Fabrício expõe a personalidade de Augusto para todos os convidados, fazendo com que sua reputação caia perante às moças, sendo Carolina a única exceção. Após o ocorrido, Augusto foi desabafar com a avó de Filipe em uma gruta, e acabou lhe contando a história de sua inconstância: que aos 13 anos havia conhecido uma menina de 8 anos em uma praia e, logo após disso, haviam ajudado um homem pobre, prestes a morrer, e sua família. O homem abençoou as duas crianças, que haviam de se casar. Augusto trocou seu camafeu com a menina por um botão de esmeralda. Desde então nunca mais se viram. O encontro deles seria impossível, já que ambos não sabiam o nome do(a) outro(a).
    Em contrapartida, D. Ana conta-lhe a história de uma índia que se apaixonou por um índio guerreiro, mas não foi correspondida. De tanto chorar, suas lágrimas deram origem à fonte da gruta. Ao beber dela, o guerreiro se apaixona pela índia e os dois viveram juntos para sempre. A partir deste momento, Augusto olhava para Carolina, que estava do lado de fora, com um olhar diferente. 
    Na festa de Sant'Ana, Augusto, pela sua inconstância, declarou-se às outras quatro garotas (as primas e as amigas). Para se vingar, ambas elaboraram um convite anônimo para o jovem. No dia anterior, ele havia ouvido os segredos delas debaixo da cama, e aproveitou disso para provocar as garotas. D. Carolina sabia os segredos de Augusto, pois bisbilhotou-o na gruta e usou-os contra ele. O jovem rapaz estava contente, e queria contar o seu segredo que não foi citado: por quem ele se apaixonou. Não pôde concluir, pois Carolina havia fugido.
    Após o feriado, Augusto estava completamente apaixonado. Isso fez com que ele tivesse uma doença psicológica, e voltou à ilha depois de algumas semanas. Lá, os dois amantes já começam a fazer o jogo amoroso, fazendo com que os momentos que passam juntos sejam um encanto. O jovem confessa seu amor por Carolina. Ela, porém, também tem uma confissão: era a garota que conhecera na praia, razão da inconstância do rapaz.

PERSONAGENS PRINCIPAIS

D. Carolina - É muito jovem e "moreninha" e também travessa, inteligente, astuta e persistente na obtenção de seus intentos. Carolina encarna a jovem índia Ahy, que espera incansavelmente por seu amado Aoitin – uma antiga história da ilha que D. Ana conta a Augusto. No final ela revela para Augusto que era a menina para quem ele prometeu se casar.
Augusto - A figura de Augusto resume um certo tipo de estudante alegre, jovial, inteligente e namorador. Tendo vários princípios morais, fez no início da adolescência um juramento amoroso que compromete seu amor por Carolina. Esse impedimento continuará até o final da história, Carolina revelará ser ela a menina cuja Augusto havia jurado amor eterno.


PERSONAGENS SECUNDÁRIOS

Filipe - Irmão de Carolina, neto de D. Ana. Amigo de Augusto, Fabrício e Leopoldo. Também estudante de Medicina.
Fabrício - Amigo de Augusto, também estudante de Medicina. Está apaixonado por Joaninha, mas quer se livrar dela por causa das exigências extravagantes da moça. Chega a pedir a ajuda de Augusto para se livrar da namorada exigente.
Leopoldo - Amigo de Augusto, Filipe e Fabrício; também estudante de Medicina.
D. Joaninha - Prima de Filipe, namorada de Fabrício. Exigia que o estudante lhe escrevesse cartas de amor quatro vezes por semana; que passasse na frente da casa dela quatro vezes por dia, entre outras exigências, que causou a vontade de Fabrício livrar-se dela.
D. Ana - Avó de Filipe, é uma senhora de espírito e alguma instrução. Tem sessenta anos, cheia de bondade. Seu coração é o templo da amizade cujo mais nobre altar é exclusivamente consagrado à querida neta, Carolina, irmã de Filipe.
D. Violante - Meio estabanada, ela quebra a harmonia reinante no ambiente burguês, sem causar transtornos graves.
  • Além desses personagens há também 3 outros (empregados), que são: Paula, Tobias, Rafael, e o alemão que vive bêbado chamado Keblerc.
  
FONTE: A MORENINHA EM DETALHES, Perfil dos Personagens: Disponível em: <http://amoreninhadetalhes.blogspot.com.br/2011/08/perfil-dos-personagens.html> Acesso em: 18 abr. 2016.


Então é isso! Este é o segundo resumo de uma obra literária aqui no blog, por isso espero muito que tenham gostado do resultado. Deem sugestões do próximo resumo através da seção de comentários. Até a próxima!
Vejo vocês em breve.
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terça-feira, 12 de abril de 2016

Rochas

Tipos de rocha

  • Rochas ígneas (ou magmáticas): São rochas formadas pela solidificação do magma expelido por atividades vulcânicas. As rochas magmáticas intrusivas são formadas no interior da crosta terrestre, apresentando a forma de cristais grandes. Exemplos: granito e sienito. Nas rochas extrusivas, a formação ocorre na superfície. Tomamos como exemplo o basalto.
  • Rochas sedimentares: São rochas que sofreram sedimentação, ou seja, foram formadas a partir de sedimentos (restos) de outras rochas que perderam a resistência devido à ação da erosão. As rochas sedimentares clásticas são formadas pelo acúmulo de sedimentos, por exemplo o arenito. As rochas sedimentares químicas são formadas a partir de reações químicas, como por exemplo as estalactites e estalagmites. Já as rochas sedimentares orgânicas são formadas a partir de restos de matéria viva (animais, plantas...).
  • Rochas metamórficas: Se formam a partir de transformações (metamorfismo) de outras rochas por agentes de temperatura e pressão. Exemplo: mármore.

Esta constante transformação na estrutura das rochas é chamado ciclo das rochas, que ocorre com o vulcanismo, intemperismo (processos que desgastam as rochas), erosão... Você pode este processo no diagrama abaixo:


Ciclo das rochas


Ação Social

Max Weber
    Segundo o sociólogo e economista Max Weber, toda a ação teria algum sentido, e esta ação levaria em conta ações e reações de outros indivíduos. Para isso, o termo ação social foi introduzido.

De acordo com Weber, podemos dividir uma ação social em:

⇒ Racional orientada a fins: aquela em que o ato é motivado por uma finalidade, e é organizando em meios para atingi-lo. Exemplo: estudar para tirar uma nota boa;
Racional orientada a valores: determinada por um valor pessoal, independente das consequências. Exemplo: doar grande quantia para uma instituição de caridade;
Afetiva: determinada por estados emocionais. Exemplo: chorar em um funeral;
Tradicional: baseadas numa tradição ou hábito. Exemplo: um aperto de mãos.




Coesão e coerência

    A seguir, um olhar superficial e pouco aprofundado sobre coesão e coerência.

COESÃO E COERÊNCIA


  • Coesão
    São os conectivos que ligam elementos no texto (palavras, orações, períodos, parágrafos), que criam harmonia entre os elementos de um texto.

Exemplo: A magia das palavras é enorme, pois elas expressam a força do pensamento. As mesmas têm o poder de transformar e de conscientizar (neste exemplo, o pronome mesmas, que substitui o substantivo palavras do primeiro período, funciona como elemento de coesão).

  • Coerência
    Coerência é a propriedade do texto que permite que se construa sentido a partir dele, estabelecendo uma lógica entre suas partes e entre o próprio texto e a situação de sua ocorrência. Um mesmo texto pode parecer coerente (interpretável) para um leitor/ouvinte e não para outro.

Exemplo: Aquele garoto não gosta de futebol e, portanto, fica chamando seus amigos para jogar (incoerência, porque quem não gosta de um esporte evita praticá-lo). Fanático por futebol, o pai de João obriga o filho a jogar. Mas aquele garoto não gosta de futebol e, portanto, fica chamando seus amigos para jogar. Assim, ele pode ficar a um canto enquanto os amigos jogam, e a algazarra que fazem dá ao pai a falsa impressão de que o filho está se divertindo (coerência restabelecida por acréscimo de informações).

Fonte: WIKIPEDIA, Coerência e coesão: Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Coer%C3%AAncia_e_coes%C3%A3o> Acesso em: 12 abr. 2016.
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Funções da linguagem

    A seguir, um aprofundamento no conceito de linguagem, desta vez visando as funções que ela pode exercer em diversas situações.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM


1. Função emotiva ou expressiva
⇨ Foco no transmissor da mensagem;
⇨ Expressa opiniões e sentimentos.

Principais exemplos: biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.

2. Função referencial
⇨ Foco no conteúdo;
⇨ Expressa uma informação objetiva.

Principais exemplos: textos científicos, jornalísticos e didáticos.

3. Função conativa ou apelativa
⇨ Foco no receptor da mensagem;
⇨ Utiliza-se da persuasão e do imperativo.

Principais exemplos: anúncios publicitários e propagandas.

4. Função fática
⇨ Foco na comunicação;
⇨ Fatos cotidianos (bom dia, boa noite, tudo bem, como vai você...).

Principais exemplos: diálogos.

5. Função metalinguística
⇨ Foco no código linguístico;
⇨ Explicar a linguagem utilizando a linguagem.

Principal exemplo: dicionário.

6. Função poética
⇨ Foco na estética da mensagem;
⇨ Utiliza-se do ritmo e da sonoridade, do jogo de imagens e de ideias.

Principais exemplos: poemas e poesias.

Um texto pode ter várias funções ao mesmo tempo, e uma delas pode ser a predominante. Para isso, basta separá-lo em trechos e, em seguida, verificar qual é a função da linguagem em cada um deles.
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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Representações cartográficas, escalas e projeções

    A seguir, um olhar à cartografia, a ciência da representação gráfica da superfície terrestre em forma de mapas. Bons estudos!

O MAPA EM GERAL


    O mapa surgiu antes mesmo da própria escrita, usado para representar o espaço geográfico em tamanho reduzido. Surgimento este que foi resultado da necessidade de localização e organização do território.
    As principais características de um mapa são:
  • Coordenadas geográficas ou alfanuméricas (localização);
  • Indicações do norte (orientação);
  • Título (o que está sendo representado);
  • Legenda (significado dos símbolos utilizados);
  • Escala (redução da superfície real no papel).
    Além disso, os mapas podem ser classificados em:
  • Topográficos (mapas de escala pequena que procuram representar a realidade);
  • Temáticos (mapas com informações selecionadas sobre um fenômeno ou tema).

ESCALA


    Os principais tipos de escala são:
  • Escala geográfica (área recortada);
  • Escala cartográfica (proporção entre o papel e o real).
    A escala pode também ser dividida em tamanhos:
  • Grande: rica em detalhes (até 1:25000);
  • Pequena: pobre em detalhes (acima de 1:25000).
    Ainda pode ser dividida na forma em que se encontra:


  • Gráfica (acima);
  • Numérica (abaixo).
    Para calcular a escala, utiliza-se essa fórmula:


  • d = distância no mapa;
  • D = Distância real;
  • E = Escala.

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS


    As projeções são agrupadas em três categorias diferentes:


    E são classificadas em (clique nos nomes em azul para ver as imagens).
  • Conformes (Mercator): ângulos idênticos, áreas deformadas;
  • Equivalentes (Peters): ângulos deformados, áreas idênticas;
  • Equidistantes (Postel): representação plana da Terra;
  • Afiláticas (Robinson): ângulos e áreas deformados.
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