Jean-François Millet, As Catadoras, 1857.
REALISMO
Tradicionalmente, o Realismo corresponde à expressão literária predominante na segunda metade do século XIX, época em que prevaleceram os valores ideológicos que sustentaram a Segunda Revolução Industrial. Dentre as suas características, pode-se citar:
● Objetividade crítica em oposição à subjetividade;
● Descrição objetiva;
● Universalismo;
● Sentimentos, sobretudo o amor, subordinados aos interesses sociais;
● Linguagem culta e direta;
● Narrativa lenta, que acompanha o tempo psicológico;
● Herói problemático;
● Mulher não-idealizada;
● Valorização do cotidiano;
● Preferência pelos textos narrativos;
● Anticlericalismo;
● Anti-monarquia.
O Realismo se inicia na França com Madame Bovary, de Gustave Flaubert, em 1857. De lá, espalhou-se para o resto do mundo. Esse romance apresentou criticamente (e pela primeira vez) um dos temas mais comuns do Realismo: o adultério feminino.
A estética do Realismo começa a se configurar no Brasil na década de 1880, quando a sociedade brasileira passa por uma série de transformações político-sociais, com a abolição da escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889). Literariamente, o Realismo começa em 1881, com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e O mulato, de Aluísio Azevedo.
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